Fechar a mochila tem sido a parte mais tensa dessa jornada.
Carregar os 15 quilos nas costas é uma alegria depois que você consegue fechar a bendita.
Falar em mímica com motorista do tuk tuk, pegar ônibus pirata no interior da Tailândia sem entender direito se vai te levar ao seu destino, dormir agarrada com a bolsa para não perder o passaporte e os poucos bahts de vista. Tudo isso é tranquilo.
O difícil é fechar a mochila!
Larguei uma muda de roupa em cada cidade.
Não cabe.
Não precisa.
Calcinha? Jogo tudo fora!
Não cabe.
Não precisa.
Não preciso das usadas. As limpas têm certa utilidade
É muita coisa que a gente carrega sem precisar.
Tênis que não usa, calça que não serve mais, casaco sem necessidade.
Medo. Culpa. Arrependimento.
Não cabe.
Tudo culpa do "vai que".
"Vai que esfria"
"Vai que esfria"
"Vai que chove"
"Vai que lá não tem"
"Vai que eu quebro a cara"
"Vai que eu me ferro"
"Vai que eu sofro"
O precavido carrega quilos de coisas desnecessárias. E faz promessa pro santo protetor dos viajantes pra conseguir fechar a mochila.
O precavido carrega quilos de coisas desnecessárias. E faz promessa pro santo protetor dos viajantes pra conseguir fechar a mochila.
Por isso eu resolvi deixar muita coisa pra trás. Livrar-me de tudo que não cabe e não precisa.
Desapego
Pra que tanta roupa se a gente usa sempre as mesmas?
Pra que esse blush se tem dias que não rola nem de escovar os dentes?
Desculpa, sociedade. Tem dias que não rola mesmo
Pra que essa culpa se ela não vai mudar nada do que já foi feito?
Tá feito!
Liberte-se!
E assim, a mochila tá ficando mais leve.
11 dias, cinco cidades e 1420 km depois, eu aprendi que para fechar a mochila a gente tem que carregar apenas o necessário.
Tem que aprender a separar o essencial do "volume dispensável e incoveniente".
Isso vale para roupas, pensamentos e pessoas.
Quando a gente se livra do que não precisa, abre espaço para coisas novas!
Sai a calcinha suja, entram os presentinhos para os amigos, por exemplo.
De novo: A lógica é a mesma para roupas, pensamentos e pessoas.
Tem que abrir espaço para o novo chegar e parar de carregar peso à toa!
Não cabe.
Não precisa.
Tem que aprender a separar o essencial do "volume dispensável e incoveniente".
Isso vale para roupas, pensamentos e pessoas.
Quando a gente se livra do que não precisa, abre espaço para coisas novas!
Sai a calcinha suja, entram os presentinhos para os amigos, por exemplo.
De novo: A lógica é a mesma para roupas, pensamentos e pessoas.
Tem que abrir espaço para o novo chegar e parar de carregar peso à toa!
Não cabe.
Não precisa.
"Aí que tá o segredo, meu irmão"
ResponderExcluirDa vida!
Volta, estamos com saudades. Com mochila, sem mochila, volta.
:*
"Aí que tá o segredo, meu irmão"
ResponderExcluirDa vida!
Volta, estamos com saudades. Com mochila, sem mochila, volta.
:*
Ah e vê se escreve um livro. Por favor?
ResponderExcluirAh e vê se escreve um livro. Por favor?
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