sempre que vai chegando o fim do ano sinto vontade de fazer um escrito com o balanço do que rolou. acho que todo mundo é assim, né?! essa coisa dos ciclos, aqui no ocidente guiados pelo calendário gregoriano, influencia a gente. isso e a fatídica pergunta do "então é natal e o que você fez?".
o que você fez?
o que eu fiz?
o que fizeram da gente?
sim, precisamos nos responsabilizar, mas sem ignorar que o sistema também moeu a nossa mente.
((o brasil me obriga a beber. algumas pessoas também, mas dessas eu simplesmente desisti.))
eu desisti de algumas coisas e pessoas.
o segundo ano de pandemia meio que decantou as coisas, né?!
"então, isso daqui não muda mesmo não - ou encara ou larga de mão"
larguei de mão.
mas, não é tarefa fácil. o tal do "deixar ir" não é simples.
desistir é frustrante. tanto quanto não conseguir. e, geralmente, um vem depois do outro. pelo menos por aqui.
desistir vem depois de perder bastante energia tentando. batendo cabeça. mudando estratégias. e entendendo que não, não depende de você.
larga de mão.
então, este fim de ano está mais ou menos nessa energia. estou chamando de minimalismo emocional: por menos encheção de saco.
um processo de desligamento de pessoas e de situações que não agregam e não condizem mais com esse novo momento.
sim, é um novo momento. quem está minimamente consciente já percebeu.
essa ótica individualista, da meritocracia, que nega fatos e dados científicos não se sustenta. é o fim em si mesma.
então, deixa findar.
larga de mão.
e bora pro próximo round, que a luta tá longe de acabar.
e vocês? tão animadas por aí?
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