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sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Sobre maternidade e futebol

Cheguei à conclusão de que mãe é igual técnico de futebol.

Se o time dá problema, joga mal, perde muitos jogos seguidos, a culpa é toda do técnico.

“Manda ele embora!”

Agora, se o time manda bem, joga em harmonia, arrasa na posse de bola e marca muitos pontos no campeonato, ninguém lembra do técnico. O mérito é dos jogadores, da torcida, da altitude, de qualquer um... o último a ser enaltecido é o técnico.

A mesma coisa com as mães.

Na hora de apagar o incêndio, é a primeira ser lembrada.

“Esse menino não tem mãe, não?!”

Agora, se está dando tudo certo é obra do destino, dos bons ventos, herança genética no tio artista ou do cérebro superdotado... a mãe é mero coadjuvante.

Uma gracinha surpreendente, uma palavra bem pronunciada, a criança bem nutrida com raciocínio sagaz...

“Nossa! Onde ele aprende essas coisas?”

Onde será???

Com quem ele dorme e acorda? Quem limpa e alimenta? Quem conta histórias, estimula a curiosidade, responde as perguntas? Quem acolhe, compra livros, passa horas lendo sobre teorias pedagógicas, parentalidade respeitosa e escolhendo material interessante no streaming?

Quem será?

O destino.

Os bons ventos.

A herança genética do parente artista.

Sim, tudo isso compões um ser humano.

Mas, e a mãe?

Ah é! Tem a mãe! Aquela que faz todo o trabalho invisível.

Estamos aqui, galera! Seria gentil algum tipo de reconhecimento - querendo ajudar, a gente aceita também.

Pela atenção obrigada!


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