O por de sol de sexta foi um carinho.
Interpretei como um afago de Deus.
“Apegue-se ao que te conforta”.
Foi também na sexta que li a notícia que mais aqueceu meu coração neste ano,
até agora: o desenvolvimento da Butanvac!
Uma vacina
contra essa moléstia produzida aqui no Brasil, com tecnologia que já existe, é
uma prova de que apesar de todo negacionismo, o progresso e a ciência
persistem. Seguem. E vão vencer!
E se parece
que estamos nadando contra a maré, que a onda é pesada demais... bom, é mesmo!
Estamos tomando bons caldos. Eu mesma já sonhei com tsunami três vezes nesta
pandemia. Mas, eu sempre consigo chegar à praia. Meio esfolada e atordoada, é
verdade. Porém, consciente.
Confie na
sua consciência. Ou, para ser mais poética, ouça o seu coração – ele sempre
tele leva pra onde você precisa estar, por mais que o caminho pareça sem
sentido.
Neste último
ano, a gente vive uma montanha-russa de emoções a cada 24 horas. Nunca estamos
prontos. A gente até tenta se organizar, mas o planejamento vai pra lata do
lixo a cada alta na taxa de transmissibilidade, mutação de vírus, decreto de
lockdown.
Na verdade,
sempre foi assim. A gente é que gostava de achar que tínhamos o controle da
situação. Nunca tivemos.
O que temos
é o agora. E isso já é muito!
Foi por isso
que eu fiz questão de fotografar esse por do sol – mesmo com condições
precárias de tecnologia. Pra me lembrar que enquanto ele, o Sol, estiver lá,
haverá novos dias, novas chances, novas possibilidades.
Mesmo nas
noites em que tudo parecer embaçado, dias confusos, tardes corridas, madrugadas
insones... o Sol segue nascendo!
Andar com
fé, já disse Gil.
E viva a
ciência!
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